O Athletico fechou 2020 com uma vitória consistente. Compacto atrás e eficiente na frente, o Furacão ganhou do Vasco por 3 a 0 sem fazer muito esforço. Nikão abriu o placar, Carlos Eduardo ampliou ainda no primeiro tempo, e o próprio Carlos Eduardo garantiu o 3 a 0 na etapa final.
O técnico Paulo Autuori escalou o time, mais uma vez no 4-4-2, com Santos; Jonathan, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; Richard, Christian, Carlos Eduardo e Léo Cittadini; Nikão e Renato Kayzer..
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Athletico marca no 4-4-2 e não dá espaços para o adversário — Foto: Fernando Freire
O Athletico já tinha jogado no 4-4-2 contra o Bragantino, em outra vitória rubro-negra (esta por 1 a 0). Antes, o Furacão se postava no 4-2-3-1. A principal mudança é que Carlos Eduardo, agora, recua pelo lado direito e fica de olho no lateral-esquerdo adversário. E Nikão, que desempenhava essa função, agora fica na frente, sem se desgastar tanto na marcação.
Quando é atacado, portanto, o Furacão forma duas linhas e não deixa muitos espaços. O time saiu sem sofrer gol pelo segundo jogo seguido. O Vasco até balançou as redes, mas a arbitragem assinalou dois impedimentos. De qualquer forma, o Athletico tem mostrado maior segurança, e o próprio Richard (que ficava desprotegido) evoluiu.
Além de marcar forte, o Athletico ainda chega com intensidade na frente. Quando o time tem a bola, Richard recua entre os zagueiros para ajudar na saída, e Jonathan e Abner se posicionam próximos às linhas laterais para abrir a marcação adversária. Assim, o Furacão ataca com seis ou até sete jogadores: os laterais, os meias e os atacantes.
O Athletico prioriza a troca de passes por baixo, mas, quando a marcação pressiona, Pedro Henrique, Richard e principalmente Thiago Heleno apostam nos lançamentos longos. O gol contra o Bragantino, por exemplo, saiu após um lançamento do camisa 44 para Renato Kayzer. Assim, o Furacão torna-se um time difícil de ser marcado.
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Athletico: Richard recua entre os zagueiros, e laterais abrem nas pontas — Foto: Fernando Freire
A vitória sobre o Vasco afastou o fantasma do rebaixamento (agora são seis pontos de vantagem para o Z-4) e deixou o time a 10 pontos do G-6 – e a cinco ponto de um possível G-8. A evolução é nítida, mas o Athletico precisa de muito mais para conquistar uma vaga na Libertadores.
Fechar 2020 com um futebol vistoso – independente de ser contra um time da zona de rebaixamento – deixa o torcedor esperançoso. Mesmo que não consiga chegar ao G-6 (faltam apenas 11 rodadas), o clube dá sinais de que pode ter um 2021 melhor.
O Athletico, agora, terá 10 dias livres. O próximo desafio será contra o Botafogo. A partida, válida pela 28ª rodada do Brasileirão, está marcada para 6 de janeiro, uma quarta-feira, às 19h15, no Nilton Santos.
Depois do Botafogo, o Furacão ainda encara Coritiba (fora), São Paulo (casa), Bahia (fora), Flamengo (casa), Ceará (fora), Internacional (casa), Corinthians (fora), Atlético-GO (casa), Grêmio (fora) e Sport (casa).
Agenda do Athletico
- Botafogo x Athletico – 06/01, quarta-feira, 19h15 – Nilton Santos
- Coritiba x Athletico – 09/01, sábado, 19h – Couto Pereira
- Athletico x São Paulo – 16 ou 17/01, a definir – Arena da Baixada
- Bahia x Athletico – 20 ou 21/01, a definir – Itaipava Arena
- Athletico x Flamengo – 23 ou 24/01, a definir – Arena da Baixada
- Ceará x Athletico – 30 ou 31/01, a definir – Castelão
Fonte: ge
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